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Eu estava pensando: Classe, raça e … histórico ?

Olá amigos caçadores de XP. Eu dei de presente de aniversario para minha mãe o box do seriado Medium (que passa aqui no Brasil como A paranormal), o seriado é legal, mas o que me chamou atenção foi um episódio em que aparece o irmão dela que tambem é paranormal. Ele era soldado no Afeganistão e ganhou o apelido de “sortudo” porque ele sempre sabia dos perigos que o batalhão dele iria passar e podia sempre guia-los para segurança. Eu pensei : “que legal, ele é um soldado psionico” , mas ai eu lembrei do d20 Modern e isso só implicaria que ele seria um Héroi Dedicado Humano Psionico com profissão soldado.

Ai eu pensei como eu achava isso fantastico no d20 modern, que alem de raça e classe voce escolhia uma profissão que definia quem voce era no mundo. Mas como dragão ? Isso já não é trabalho da classe e raça ? Sim, mas no d20 modern as classes iniciais são na verdade arquetipos genéricos que não falam muito quem voce é. Assim profissões como estudante, criminoso, policial, religioso, empresário, cientista etc ajudam a definir sua identidade. Ai eu continuei pensando: mas de certa forma no D&D 3E as classes tambem são um pouco genéricas, sua classa/raça dizem o que voce pode fazer, mas não dizem quem voce é, sendo assim todos acabam no default que é a profissão de “aventureiro”. Mesmo clérigos, rangers, ladinos e druidas que meio que são uma profissão tambem de certa forma são genericos. Eu consigo imaginar um soldado clérigo, um estudante ranger, um nobre ladino e um fazendeiro druida. Isso dá identidade, ajuda a conceituar o personagem dentro do mundo; a pessoa ser apenas alguem com potencial mas não inserido no cotidiano do mundo tira muito da profundidade do personagem.

Foi ai que eu me lembrei que no Livro do Jogador 2 tem algo parecido com as profissões do d20 modern, os backgrounds (históricos), são especies de arquetipos de passado para o personagem que indicam como foi a vida do personagem e como ele esta inserido no mundo. Eu acho isso legal porque pode aproximar os jogadores sem que isso precise refletir nas regras e na mecanica. Eu posso chegar em d20 modern e dizer que quero que todos sejam policiais e isso não vai implicar em 6 personagens iguais, e usando o campo histórico alem de classe e raça eu posso fazer o mesmo com D&D, dizer que quero um grupo predominantemente de nobres, ou fazendeiros, ou soldados, ou membros de uma tribo. Claro que isso não é nenhuma novidade, mas o fato de ser algo oficialmente cobrado pode levar a bons resultados. Acho que vou testar isso, se alguem tiver uma esperiencia assim, comente que a gente discute sobre isso. Inté.

Categorias:Artigos
  1. setembro 3, 2007 às 11:11 am

    eu que jogar d20

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